O laser de diodo é o principal mecanismo utilizado pelos lasers na redução de pelos. São equipamentos que possuem uma fonte de energia (elétrica, luminosa) que estimula as moléculas de um meio homogêneo (gás - Co2, corante, cristal – rubi). Ele é eficaz na remoção permanente dos pelos por destruição térmica.

Os tipos de laser para pelos, que possuem comprimentos de onda na faixa do espectro vermelho ao infravermelho (Rubi 694nm, Alexandrita 755nm, Diodo 800nm, Nd:YAG 1064nm), são seletivamente absorvidos pela melanina e tem penetração profunda na derme, necessária para alcançar a raiz do pelo.

A luz provoca o superaquecimento dos pelos pigmentados, levando-os à desnaturação ou a coagulação protéica e resultando em destruição total ou parcial do folículo piloso.

Em condições ideais, como pele clara e pelos escuros e grossos, podem ocorrer uma eliminação permanente de até 30 a 40% irradiados por sessão. Pelos claros, ruivos, muito finos e brancos não respondem bem ao tratamento, já que a melanina da epiderme compete com a presente no pelo e, assim, diminui a eficácia do tratamento e aumenta o risco de efeitos adversos dependendo do fototipo (cor da pele) e do aparelho.

Indicações:

• Hirsutismo - crescimento excessivo de pelos terminais em áreas do corpo feminino segundo os padrões típicos dos homens.
• Hipertricose - crescimento excessivo de pelos no corpo humano.
• Foliculites - inflamação aguda ou crônica da raiz dos pelo.
• Pseudofolicutites - reação inflamatória provocada por pelos que, ao crescer, encurvam-se e penetram novamente na pele.

Complicações:

• Eritema
• Edema perifolicular (porém, sinais de boa resposta do tratamento)
• Formação de vesículas (por uso excessivo de energia)
• Crostas
• Queimaduras
• Discromias
• Cicatrizes (principalmente nas peles escuras ou bronzeadas)

Áreas indicadas

• Rosto
• Coxas
• Pelos
• Corpo em geral